Bem-vindo(a) ao Memorial Amparo
Idealizado pelo Historiador Paulo Vitor Souza da Luz, este Repositório Digital é o primeiro do Baixo Sul da Bahia voltado à preservação de um patrimônio documental e cultural da região! O Projeto de Salvaguarda do Patrimônio Documental e Cultural da Devoção e Festa de Nossa Senhora do Amparo foi viabilizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Lei nº 14.399/2022), através do Edital Araken Vaz Galvão da Prefeitura de Valença-BA. Criado para preservar a memória e valorizar a cultura valenciana, o Memorial Amparo reúne informações históricas, registros documentais, textos acadêmicos, produções artísticas e expressões contemporâneas da devoção à Nossa Senhora do Amparo, fortalecendo o vínculo da cidade com seu patrimônio imaterial.

Inventário de Bens Históricos
Igreja de Nossa Senhora do Amparo (Valença-BA)
Conheça os bens históricos da Igreja de Nossa Senhora do Amparo reunidos neste inventário visual e descritivo. Acesse fotografias e informações sobre objetos litúrgicos, obras sacras, mobiliário e outros elementos que compõem o patrimônio material ligado à devoção à padroeira.


Valença Cidade do Amparo
O município de Valença, localizado a 75 km de Salvador via Ferry Boat, preserva vestígios do período colonial, como igrejas e edifícios antigos, que evidenciam sua importância na formação histórica da região e do Brasil. O turismo é uma das principais fontes de dinamização econômica da cidade, especialmente por sua proximidade com destinos como Morro de São Paulo e Boipeba. Valença atrai visitantes principalmente por sua festa religiosa, a Festa de Nossa Senhora do Amparo, que reúne centenas de fiéis e turistas anualmente, sendo uma das maiores manifestações culturais da região. Além disso, o município conta com paisagens naturais de destaque, como as praias de Guaibim e Ponta do Curral, que apresentam grande potencial para o ecoturismo.
Memórias do Amparo
Adriano Pereira
Eu me lembro de tudo, a festa iniciava em outubro
O cortejo branco, o povo santo
Cheiro de alfazema, principiava a novena
Doce o algodão desfazia-se na mão
Confete, maçã do amor, pipoca do vovô
Mão de figa brilhante perdia-se na roda gigante
O marco era a velha castanheira
Abaixo descia a ladeira, o camelô, a feira
Era a festa da padroeira da Vila Valença do Amparo
Senhora Mãe dos operários.

No repicar dos sinos, na ladainha, no terço, nos hinos
No pipocar do foguete, na cana de rolete
No descalçado pé, a manifestação da fé.
Ajoelho-me no altar, a vela acesa, fecho o olhar
Rezo pro tempo não apagar, rogo a graça de voltar
Pros doces dias de novembro de quando mais me lembro
Daquela linda festança do tempo em que era criança.






























